Os homens sempre tiveram a necessidade de trocar uma mercadoria por outra, o tal chamado Escambo, porém devido a algumas mercadorias serem de grande utilidade para todos, elas assumiram o papel de moeda de troca, a partir delas as pessoas poderiam avaliar o preço das demais mercadorias. Eis aqui alguns exemplos de Moedas-Mercadorias: Sal, bois, camelos entre outras. O gado e o sal eram tão uteís que deram origem até mesmo a algumas palavras do nosso vocabulário, veja só:- Pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado), derivadas da palavra latina “pecus” (gado).
- Capital (patrimônio) vem do latim “capita” (cabeça).
- Salário (remuneração) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
Até que com o passar do tempo, as moedas-mercadorias se tornaram inviáveis por serem facilmente perecíveis, o que não permitia o acumulo de riquezas, e a oscilação de seus valores, então surgiu a idéia de utilizar o Metal que possuía diversas vantagens como divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e também longa duração. A principio ele era trocado em sua forma natural, depois em formas de barras e objetos como as jóias etc. Mais tarde a moeda ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.
Se por um lado a moeda metálica tinha esses prós, por outro, em tempos de escassez de metais, houve a necessidade de se criar então um "Dinheiro de emergência" como o papel moeda ficou conhecido em alguns países. Mas há outra história que afirma que na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo, daí com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
Certo, mas e o Dinheiro Virtual?
A cada dia mais e mais pessoas estão substituindo o dinheiro vivo por cartões de plástico, eles não são dinheiro real, mas representam a intenção de pagamento e crédito, porém mais tarde o pagamento deverá ser efetuado em dinheiro ou cheque.
Extraído e adaptado de: História do Dinheiro
Breve resumo da História do Dinheiro no Brasil
O primeiro dinheiro do Brasil foi a moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio da terra foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.
As primeiras moedas metálicas - de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A unidade monetária de Portugal, o REAL, foi usada no Brasil durante todo o período colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real – com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil.
As casas fabricantes de moedas foram aqui criadas à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia, seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.
Fonte: http://www.numi.com.br/historiadodinheiro/A3.HTM
Conclusão: O dinheiro é usado como uma forma digamos mais justa para realizar transações e negócios, uma vez que em determinada sociedade todos o usam como forma padrão de valores.
A sua história caminhou com a da humanidade, sempre evoluindo cada vez mais e mais.
E até mesmo interferindo na própria história da humanidade, construindo e dividindo povos, gerando guerras, e "comprando" a paz. Enfim, creio que a "História do Dinheiro" seja muito mais do que uma explicação sobre o que é escambo, como surgiram as primeiras moedas e cédulas, até chegar nos cheques, e agora cartões de plástico e dinheiro virtual, pois bem mais do que trocar mercadorias, e o dinheiro pode até mesmo classificar a qualidade de sua vida, qual é o impacto que ele causa? E principalmente o impacto da falta dele. Mas assim como diversas outras coisas, a que todos nós estamos submetidos, o dinheiro é uma mal extremamente necessário, pelo menos enquanto a maioria acreditar nisso.
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