domingo, 15 de novembro de 2009

A História do Dinheiro

Os homens sempre tiveram a necessidade de trocar uma mercadoria por outra, o tal chamado Escambo, porém devido a algumas mercadorias serem de grande utilidade para todos, elas assumiram o papel de moeda de troca, a partir delas as pessoas poderiam avaliar o preço das demais mercadorias. Eis aqui alguns exemplos de Moedas-Mercadorias: Sal, bois, camelos entre outras. O gado e o sal eram tão uteís que deram origem até mesmo a algumas palavras do nosso vocabulário, veja só:

  • Pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado), derivadas da palavra latina “pecus” (gado).

  • Capital (patrimônio) vem do latim “capita” (cabeça).

  • Salário (remuneração) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.


Até que com o passar do tempo, as moedas-mercadorias se tornaram inviáveis por serem facilmente perecíveis, o que não permitia o acumulo de riquezas, e a oscilação de seus valores, então surgiu a idéia de utilizar o Metal que possuía diversas vantagens como divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e também longa duração. A principio ele era trocado em sua forma natural, depois em formas de barras e objetos como as jóias etc. Mais tarde a moeda ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.

Se por um lado a moeda metálica tinha esses prós, por outro, em tempos de escassez de metais, houve a necessidade de se criar então um "Dinheiro de emergência" como o papel moeda ficou conhecido em alguns países. Mas há outra história que afirma que na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo, daí com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.

Certo, mas e o Dinheiro Virtual?

A cada dia mais e mais pessoas estão substituindo o dinheiro vivo por cartões de plástico, eles não são dinheiro real, mas representam a intenção de pagamento e crédito, porém mais tarde o pagamento deverá ser efetuado em dinheiro ou cheque.

Extraído e adaptado de: História do Dinheiro

Breve resumo da História do Dinheiro no Brasil


O primeiro dinheiro do Brasil foi a moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio da terra foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.
As primeiras moedas metálicas - de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A unidade monetária de Portugal, o REAL, foi usada no Brasil durante todo o período colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real – com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil.
As casas fabricantes de moedas foram aqui criadas à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia, seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.

Fonte: http://www.numi.com.br/historiadodinheiro/A3.HTM

Conclusão: O dinheiro é usado como uma forma digamos mais justa para realizar transações e negócios, uma vez que em determinada sociedade todos o usam como forma padrão de valores.

A sua história caminhou com a da humanidade, sempre evoluindo cada vez mais e mais.

E até mesmo interferindo na própria história da humanidade, construindo e dividindo povos, gerando guerras, e "comprando" a paz. Enfim, creio que a "História do Dinheiro" seja muito mais do que uma explicação sobre o que é escambo, como surgiram as primeiras moedas e cédulas, até chegar nos cheques, e agora cartões de plástico e dinheiro virtual, pois bem mais do que trocar mercadorias, e o dinheiro pode até mesmo classificar a qualidade de sua vida, qual é o impacto que ele causa? E principalmente o impacto da falta dele. Mas assim como diversas outras coisas, a que todos nós estamos submetidos, o dinheiro é uma mal extremamente necessário, pelo menos enquanto a maioria acreditar nisso.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Apostila Volume 2

Página 4

O que é democracia?

Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

Na Atenas do século V, quem eram os cidadãos e quem eram os escravos?

Cidadãos: Eram homens do sexo masculino com mais de 18 anos, nascidos em Atenas filhos de mães e pais atenienses, eles eram livres e eram os únicos a possuir terras; só eles tinham poderes políticos e constituíam 13,3 % da população.

Escravos: Homens não livres, prisioneiros de guerra devido a sua naturalidade, a não cumprirem de regras ou a não pagarem dividas.
Constituíam um terço da população ateniense.eles trabalhavam pesado em minas, fazendas e também para serviços domésticos.


Página 8

dra.co.ni.a.no masculino (feminino: draconiana, plural: draconianos, feminino plural: draconianas) Relativo a Drácon.Muito severo, rigoroso, rígido. O ditador impôs leis draconianas

Ostracismo era uma forma de punição política empregada inicialmente pelos atenienses. Significava a expulsão política e o exílio por um tempo de 10 anos. Seus bens ficavam guardados na cidade e ele se tornava como de fora. Foi decretada em Atenas no ano de 510 A.C. por Clístenes e foi posto em prática no ano 487 A.C. como luta contra a tirania.



Página 9

" Os limites da democracia ateniense"

Democracia significa, como sabemos, governo do povo (demos + kratein). Isso não quer dizer, como é óbvio, que o demos – isto é, os cidadãos com menos recursos – tenha subido ao poder e passado a exercer o seu domínio sobre os outros grupos sociais[1]. O que acontece, no regime democrático, é a extensão dos direitos de participação política a todos os cidadãos, incluindo os mais desfavorecidos. Ou seja, a posse de direitos políticos deixa de assentar em critérios hereditário-económicos (o princípio dinástico de sucessão da aristocracia, associado à propriedade das terras) ou apenas económicos (a riqueza das classes mercantis, que sustentava as tiranias), para passar a depender apenas de um critério de, por assim dizer, nacionalidade: têm direitos políticos todos os homens que nascem em Atenas, filhos de pai e mãe atenienses.
O regime democrático fundava-se em três grandes princípios formais:

· A isonomia – igualdade de todos os cidadãos perante a lei.
· A isegoria – igualdade de todos no falar (o que se poderia traduzir, em termos modernos, por liberdade de expressão)
· A isocracia – igualdade de todos quanto ao poder (igual acesso aos cargos de poder)

É de sublinhar, nestes princípios, a prevalência da noção de igualdade. Ela é importante, na medida em que serve para abolir, pelo menos formalmente, a forte estratificação que existia nos tipos anteriores de organização política. Aliás, como refere Maria Helena da Rocha Pereira[2], os termos democracia (governo do povo) e isonomia (igualdade perante a lei) são percebidos e usados como sinónimos na Grécia Antiga. Sobre a importância da ideia de igualdade, voltaremos a falar numa próxima oportunidade, quando compararmos a democracia ateniense às democracias liberais modernas.
Finalmente, é necessário sublinhar que, fora desta igualdade, fora da comunidade política, estavam as mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos. Estes grupos não possuíam direitos políticos.




Página 10

Motivações da militarização espartana, divisão do trabalho na sociedade e vida pública.

Esparta era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Em Esparta os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina intensivos e nunca vistos até então.
Aos hilotas competia a realização de diferentes trabalhos na cidade, ao passo que os cidadãos espartanos podiam dedicar seu tempo a uma educação militarizada, indispensável à manutenção desse sistema. A base dessa educação estava no convívio público dos homens (cidadãos) da cidade, que partilhavam de diversas atividades comuns e obrigatórias: rígido treino militar, policiamento dos hilotas, refeições conjuntas, etc.




Página 11

É correto afirmar que:

(C) dela estavam excluídos escravos, mulheres, crianças e estrangeiros, que não tinham direito à participação política para solução das questões da cidade.


Questão número 4

(D) As propostas em assembléias podiam ser feitas pelo povo, mas a decisão a seu respeito cabia aos anciãos.

Questão número 5

(D)democrático/oligárquico e aristocrático.



Página 13


Na antiguidade e no mundo contemporaneo quem são e que lugares ocupam os excluídos do regime democrático?
1) Escravos, mulheres, menores de 16 anos e estrangeiros eram excluídos do regime democrático ateniense. Nas sociedades contemporâneas, a exclusão social advém da pobreza, visto que hoje entendemos por democracia o direito à participação dos cidadãos nas decisões políticas, participação esta que guarda estreita relação com a conscientização política, à qual, muitas vezes, se associa a instrução formal dos cidadãos para o exercício de uma cidadania crítica.

2) A discriminação de "minorias" étnicas e sexuais que, historicamente, estiveram fora dos poderes decisórios e que, hoje, apesar de "incluídas" democraticamente, ainda experimentam uma forte rejeição social nas lutas pelos próprios direitos.

No mundo contemporaneo que formas de exclusão social transcedem as barreiras impostas pelo poder aquisitivo?
Fora as desigualdades sociais também há as barreiras impostas pelo preconceito, etc.



Página 15



Escravidão e democracia, termos aparentemente incompativeis nas sociedades contemporâneas, não eram na sociedade Ateniense?
A escravidão foi o que possibilitou a democracia direta em Atenas. Os escravos davam às pessoas o tempo ocioso que elas precisavam para se dedicar à política.

Hoje em dia, não é necessário o trabalho escravo, pois, desde a revolução industrial, o nível de produtividade é tão alto que definitivamente não são mais necessários escravos para se viver no ócio.
E atualmente a democracia tem um caráter universalista, coisa que em Atenas não tinha, era meramente nacionalista.


Página 16

Metecos: A palavra metoikos deriva junção da preposição meta ("no meio de", "com") com o nome oikos ("casa/família estendida/propriedade familiar"; o equivalente do inglês "household"), significando algo como "aquele que mora junto de". Alguns autores, como o historiador britânico David Whitehead, defende que a preposição meta indica também a ideia de movimento, trazendo ao termo metoikos a marca de uma migração.


Os excluídos

Em meio aos elogios dos modernos à democracia ateniense, uma crítica reponta: ela negava participação na ágora às mulheres, aos menores de idade, aos escravos e estrangeiros. Hoje aceitamos a exclusão dos menores, mas não a das outras categorias. O trabalho manual, considerado degradante, cabia sobretudo a escravos. Na condição de estrangeiro (em grego, meteco), incluíam-se todos os não-atenienses e mesmo seus descendentes: muitas pessoas nascidas em Atenas, mas de ancestrais estrangeiros, jamais teriam a cidadania ateniense.




Página 17

Condição social das mulheres em Atenas

Na Grécia antiga, a mulher era sempre considerada inferior ao homem. O grande filósofo Platão dava todos os dias graças aos deuses de ter nascido homem e não mulher, livre e não escravo. A mulher ateniense quase não aparecia em publico e tinha papel de pouca importância na vida social encerrada no gineceu, entre suas escravas, distribuía-lhes a lã para fiar, tecia ela própria as roupas, não se juntava aos homens em suas reuniões, saindo apenas para as festas religiosas. A jovem na família recebe instrução rudimentar, cozinha, borda, cose e canta, casa-se conforme a vontade paterna. A mãe de família é completamente sujeita ao marido; este, antes de morrer, pode escolher-lhe um segundo esposo, é considerada apenas como a primeira entre as escravas e pode ser, sem formalidade alguma, repudiada pelo marido.



Questão 3

(C) Porque, entendia como "clube de homens" e "clube de cidadãos"


Questão 4

(D) Os escravos jamais participavam das instâncias decisórias a respeito dos problemas das cidades, porque não tinham nenhum direito.

Questão 5

(C)Mulheres, estrangeiros e escravos.




Página 21

A) Quem eram os escravos na Antiga Grécia?
Aqueles capturados na guerras e por dívidas, às vezes sucedia o sujeito tornar-se escravo por conta própria já que não podia sustentar-se de outra forma.
Importante lembrar que um escravo podia ocupar cargos de confiança tanto na gerência do Estado como de patrimônios particulares, eram tutores e professores também ou seja a escravidão na Grécia antiga tinha uma outra conotação em relação a escravidão como geralmente a vemos, aquela que havia no Brasil por exemplo.


B) Por que as mulheres e estrangeiros não tinham direito ao voto nas assembléias?
Porque não eram considerados cidadãos.


Página 22


Escravidão:
Os escravos africanos, que vieram para o Brasil, eram tirado de seu continente com o intuito de serem utilizados como mão de obra. Poderiam, também, serem comercializados e normalmente não havia um real conflito entre o colonizador e o colonizado. os escravos da Grecia, ou de Roma, eram provenientes de povos que lutavam contra os gregos ou romanos e perdiam essas batalhas. Eles tinham uma liberdade maior que os escravos africanos, mas eram socio-hierarquicamente inferiores dentro da escala desses povos.


Participação feminina na sociedade:
Em Atenas as mulheres estavam restritas ao ambiente doméstico. A elas era permitida a participação em alguns rituais religiosos, enterros, casamentos e visitas rápidas a vizinhas e amigas. Em suas casas, as mulheres gregas tinham que cuidar do trabalho doméstico e criar os filhos. Muitas mulheres gregas tinham escravas que cozinhavam, limpavam e trabalhavam nas plantações. Enquanto no Brasil, aos poucos, através de muitas lutas, as mulheres conquistaram espaço em praticamente todas as áreas como trabalho, esportes, direitos, etc.


Inserção política dos estrangeiros: Os estrangeiros na antiga Grécia não exerciam nenhuma função na política pois apenas atenienses, homens, livres e maiores de idade tinham direito nas assembléias, enquanto no Brasil, o estranegiro naturalizado adquire o direito ao voto.


Página 23

1) Diferente da situação das mulheres na Grécia Antiga, as mulheres atualmente obtiveram não somente o direito ao voto, como também a cargos políticos.

2) No Brasil estrangeiros naturalizados, mulheres e detentos tem o direito ao voto.



Página 24

Questão 3
(C) diferentes autores quiseram ver em um número menor de escravos em Atenas a politica de um mal menor, fato que se aplicaria, também, à escravidão moderna.

Questão 4

(B)Em ambos contextos as mulheres não tinham direito ao voto.



Questão 5

(D) A idéia de plebe ociosa já existia na Antiguidade.


Página 26

Países que correspondem aos territórios outrora conquistados por Alexandre:
Grécia, Turquia, Líbano, Israel, Síria, Jordânia, Egito, Iraque, Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Kwait, Irã, Paquistão e partes da Índia e Arábia Saudita.


Página 29

1)Qual a distinção entre cultura helênica e cultura helenística.

A cultura helênica é a cultura grega (ocidental) enquanto a helenística é a junção da cultura ocidental com a oriental.

2)Cite algumas das principais contribuições da cultura helenistica.
A criação da filosofia. As primeiras tentativas da democracia. Inovações matemáticas. Inovações nas artes e na arquitetura. Inovação na dramaturgia e na literatura.






Pagina 30

Questão 3

(A) adjetivo que se refere à cultura grega/adjetivo utilizado por estudiosos contemporêneos para se referirem ao período que vai das conquistas de Alexandre até o domínio romano sobre a Grécia.

Questão 4

(C)Diferentes trocas culturais entre gregos e não-gregos.

Questão 5

(B)Criação de um verdadeiro intercâmbio entre as culturas dos povos anexados ao império.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Homossexualidade Na Antiga Grécia.

A Homossexualidade na Antiga Grécia era um tanto complicada mas ao mesmo tempo interessante. Primeiro porque eles enxergavam o mundo com um olhar bem diferente do contemporâneo, segundo porque não tem como generalizar toda uma sociedade, nem nos dias atuais, tampouco se tratando de algo que está distante em termos de tempo e espaço, além disso tem toda uma história da sexualidade e humanidade ao longo desse período. Porém a Grécia com toda a sua cultura, mitologia, religião, ciência e política abriu várias portas para o mundo GLS, de maneira direta ou indireta, e nem sempre intencional.
Os gregos não levantaram nenhuma bandeira para revolucionar a comunidade gay, geralmente as relações entre pessoas do mesmo sexo tinha alguma finalidade além do prazer. A história foi criando a História, não foi algo inventado, ou planejado. Eles nunca tiveram a intenção de "promover" o Homossexualismo, mas este veio sempre acompanhado de um "bom motivo".

Por exemplo o termo "Lésbica" veio de Lesbos, a ilha onde viveu a poetisa Safo, que jamais escondeu a sua preferência sexual. Mas a ilha não era uma "ilha de lésbicas".
A pederastia é outro exemplo, que tratava da relação entre um homem mais velho por um menor, ela não excluia esse homem da sociedade, nem trazia consigo problemas no relacionamento caso este homem fosse casado, pelo contrário,
a pederastia era vista como uma complementação da educação do adolescente por um homem mais experiente. Isso não significa que eles fossem a favor da relação entre dois homens maiores de idade.
Já o relacionamento entre soldados espartanos, tinha o objetivo de torna-los mais fortes. Bem aquele tipo "quem ama cuida"... Em ambos os casos a relação com as mulheres não eram afetadas ou excluídas, pelo contrário.

Em geral, a única coisa realmente condenável se tratando de sexualidade para os gregos era a busca do sexo pelo sexo.
Vale a pena lembrar também que apesar de nós fazermos parte de uma sociedade democrática, com infinitas crenças e valores, e diversidade, foi com o advento do Cristianismo que passamos a ter um pensamento negativo a respeito do homossexualismo.




Link:

* http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/homossexualidade_na_grecia.htm

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


A Peste Negra na Europa

A Peste negra é uma doença que não tem registro nos centros de vigilância há muitos anos no país. Porém há casos esporádicos em lugares como na Índia, China, vários países da África, e América Latina. Enfim, a peste ocorre onde existem condições de vida para os ratos domésticos e pulgas, que por sua vez são contaminados pela bactéria Yersinia pestis, a grande causadora da doença. As pulgas transmitem a peste aos seres humanos através da picada.

A grande epidemia aconteceu na Europa Medieval, quando cerca de um terço da população foi levada ao óbito devido a doença. Pelo fato de que na época, a higiene era bastantemente precária, e o lixo acumulava-se nas ruas, com isso, a população de roedores, aumentou rapidamente, favorecendo a proliferação da doença.

Os sintomas eram assustadores, primeiro apareciam bolhas de pus e sangue na região das axilas, virilhas e pescoço, depois os vômitos e a febre alta. Em poucos dias os doentes morriam, pois na época a medicina não era muito desenvolvida e não havia cura para a doença, além disso a Igreja Católica era contra ao avanço cientifico, e aqueles que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos, acusados de praticarem bruxaria, e condenados a morte. Afinal a peste era considerada pelos religiosos, um castigo divino, eles não imaginam que se tratasse de uma bactéria, e muito menos que as pulgas fossem as principais transmissoras. Por falta de conhecimento a doença continuou por um bom tempo assolando a região.



A peste negra, como ficou conhecida, foi chamada também de "A Morte Negra" devido as manchas escuras que ela causa na pele. Hoje em dia ela é chamada de bubônica, (por causa dos bubões), mas há pesquisadores que duvidam que a peste bubônica seja realmente a causadora da Peste Negra.



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Influenza A/H1N1 e as férias....

Não é novidade para ninguém que a Influenza A/H1N1 que ficou conhecida como "gripe suína" é um assunto polêmico e assustador entre a população.
Tanto que a Secretária da Educação prorrogou o período de férias nas escolas e demais lugares públicos como medida de segurança.
Porém, que a gripe tornou -se uma pandemia, todos nós sabemos, mas será que cidadãos comuns realmente tomaram conhecimento da situação em que nos encontramos?
Afinal, podemos estar equivocados com o que a mídia tem nos transmitido. O prolongamento das férias pode ter sido tanto quanto uma medida de segurança, simplesmente por precaução, ou a situação pode estar pior do que pensamos.
O Brasil é o terceiro país com maior número de mortes pela gripe, mas o número de casos da doença pode ser ainda maior que a estatística oficial, podendo ter atingindo cerca de 40 mil pessoas.
O fato de ainda não existir uma vacina contra a Influenza A/H1N1 pode ser o maior motivo da doença continuar evoluindo, porém já existe tratamento, um remédio que por via oral combate o vírus. Por isso enquanto ainda não encontramos uma vacina, o jeito é tomarmos cuidado e seguirmos as orientações médicas de higiene e cuidados no cotiadiano.


Fontes:

http://noticias.terra.com.br/gripesuina/interna/0,,OI3916468-EI13839,00-Brasil+e+pais+com+maior+numero+de+mortes+pela+gripe+suina.html